Asteróide passa perto demais da Terra

A NASA informou que nesta quarta-feira (05/03/2014), como acontece cerca de 20 vezes por ano, um asteroide passa a uma distância potencialmente perigosa para o nosso planeta. Segunda a agência espacial americana o asteróide chamado 2014 DX110 mede 30 metros de diâmetro (tamanho aproximado de um campo de futebol) e passará a cerca de 350 mil quilômetros da Terra - mais perto do que a distância entre o nosso planeta e a Lua (385.000 km).
Imagem ilustrativa

Veja mais informações sobre outros asteroides que passarão ainda mais próximos da Terra e saiba como a NASA monitora milhares de objetos que aproximam-se demais de nosso planeta clicando em "leia mais".
 
Com os recursos atuais a NASA detecta e monitora objetos potencialmente perigosos para o nosso planeta, numa faixa de 19,5 vezes a distância entre a Terra e a Lua, e caracteriza asteróides e cometas usando telescópios terestres e espaciais.
 
Com a equipe do Programa NEO - Near-Earth Observations Object (em português Observação de Objetos próximos da Terra), comumente chamado de "Spaceguard", a NASA descobre esses objetos, define suas características principais e identifica suas aproximações para determinar se algum pode ser potencialmente perigoso para o nosso planeta.

O Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia, administra o Programa de Objetos Próximos à Terra.


Objetos perigosos 

A NASA considera que objetos com diâmetro maior que 150 metros e que estão na faixa de aproximação de 19,5 vezes a distância da Terra para a Lua (7,5 milhões de quilômetros) são potencialmente perigosos. Assim, são constantemente monitorados pelo Programa NEO (Near-Earth Observations Object).
 
Asteroides ainda mais próximos da Terra
Entre os objetos observados pela NASA, veja os que passarão ainda mais próximos da Terra até o mês de abril:

Dia 06 de março – Asteroide 2014 EC


Tamanho: entre 6,2 e 14 metros

Distância: aproximadamente 77.000 km da Terra


11 de março – Asteroide 2014 CU13

Tamanho: entre 120 e 260 metros

Distância: aproximadamente 307.000 km da Terra


14 de março – Asteroide 2014 DU22

Tamanho: entre 37 e 82 metros

Distância: aproximadamente 304.000 km da Terra


28 de abril – Asteroide 2014 HB15

Tamanho: entre 7,3 e 16 metros

Distância: aproximadamente 258.000 km da Terra


 Fonte: NASA
http://www.nasa.gov/

NASA anuncia descoberta de 715 novos planetas

A chance de estarmos sozinhos no universo se reduzem cada vez mais, isso porque os cientistas que procuram planetas parecidos com a terra já contabilizam mais de 1.700 exoplanetas (planetas fora do nosso sistema solar) descobertos, segundo a NASA. O último grande anúncio da Missão Kepler da Nasa aconteceu na última quarta-feira (26/02/2014): foram descobertos 715 novos planetas que orbitam 305 estrelas, revelando sistemas de múltiplos planetas muito parecido como nosso sistema solar.
Quase 95 por cento destes novos planetas descobertos são menores que Netuno, que é quase quatro vezes o tamanho da Terra. Esta descoberta marca um aumento significativo no número de planetas conhecidos de pequeno porte, mais parecidos com a Terra do que exoplanetas previamente identificados.
 
                                                                Concepção Artística: NASA

Conheça um pouco mais sobre a Missão Kepler da NASA e os novos planetas descobertos clicando em “leia mais”.
 
A Missão Kepler foi lançada em março de 2009, e é a primeira missão da NASA para encontrar planetas do tamanho da Terra potencialmente habitáveis​​. As descobertas incluem mais de 3.600 candidatos a planetas, dos quais 961 foram confirmados como mundos com possibilidade de vida.

                                            Concepção artística do Telescópio Espacial Kepler: NASA

Desde duas décadas atrás os astrônomos começaram a identificar exoplanetas que orbitam outras estrelas. Os estudos eram realizados em um difícil processo de verificação planeta por planeta.
 
Agora, os cientistas contam com novos e sofisticados equipamentos que dão suporte à Missão Kepler da NASA e novas técnicas que, com base em estatíticas, permitem que muitos plentas sejam encontrados e pesquisados de uma só vez em sistemas que possuem mais de um planeta orbitando a mesma estrela.

Os novos exoplanetas

Quatro desses novos planetas são menos do que 2,5 vezes o tamanho da Terra e a órbita na zona habitável de seu sol, definido como o intervalo de distância de uma estrela onde a temperatura da superfície de um planeta em órbita pode ser adequado para a água líquida que gera a vida.

Um desses novos planetas situado em zona habitável, chamado Kepler- 296f, orbita uma estrela da metade do tamanho do nosso Sol, embora seja 5 por cento mais brilhante. Este explaneta (Kepler- 296f) é cerca de duas vezes o tamanho da Terra, mas os cientistas ainda não sabem se o planeta é um mundo gasoso, com uma grossa cobertura de hidrogênio em hélio, ou é um mundo de água cercada por um oceano profundo.

Jason Rowe, pesquisador do Instituto SETI em Mountain View, Califórnia, e co-líder da pesquisa enfatizou que "Quanto mais nós exploramos mais descobrimos traços familiares de nós mesmos entre as estrelas que nos fazem lembrar de casa.", destacando a similaridade desses novos sistemas descobertos e o nosso sistema solar.
 
Os resultados da pesquisa, já com as novas descobertas, serão publicados em 10 de março no The Astrophysical Journal e estão disponíveis para download no sítio da NASA.
Para mais informações sobre o telescópio espacial Kepler, visite o sítio da Missão Kepler da NASA.
 
Fonte: NASA http://www.nasa.gov/ 

Estrelas supervelozes criam imagens fantásticas

O que podemos ver nesta imagem do recém-lançado Telescópio Espacial Spitzer da Nasa? Por incrível que pareça os arcos da fotografia são fenômenos criados quando uma estrela muito veloz causa um grande impacto nas nuvens de gás e poeira de sua própria galáxia.
A estrela causadora dessa fantástica cena cósmica é conhecida como Kappa Cassiopeiae, ou HD 2905 para os astrônomos. Ela é enorme, uma supergigante quente movendo-se numa velocidade em torno de 1.100 km por segundo. Pelo seu tamanho e com a velocidade que se move entre as partículas de gás e poeira que preenchem os espaços entre os vários corpos da sua galáxia, a estrela cria um choque conhecido como choque de proa, e que muitas vezes pode ser visto na frente das mais rápidas e maiores estrelas.
 
Imagem: NASA/Spitzer

Conheça o comportamento chocante de uma estrela veloz e entenda como o funciona o fenômeno clicando em "leia mais".


O comportamento chocante de uma estrela veloz

Segundo a NASA, o tamanho da estrela e sua velocidade quando mergulha na galáxia faz com que os campos magnéticos e o vento de partículas que fluem fora de uma estrela colidam com o difuso, e, geralmente invisível, gás e poeira que preenche o espaço entre as estrelas. Como estes choques há a emissão de ondas de luz, diz os astrônomos, sobre as condições em torno da estrela e no espaço. 


Já as estrelas lentas em movimento, como o nosso Sol, criam curvaturas com os choques mas são quase invisíveis em todos os comprimentos de onda da luz, ao contrário de estrelas velozes como Kappa Cassiopeiae que ao colidir com os fragmentos faz com que os choques possam ser vistos por detectores de infravermelho do Telescópio Spitzer.
 
É um show cósmico que envolve tamanho e velocidade.

Fonte: NASA
http://www.nasa.gov/