Asteróide passa perto demais da Terra

A NASA informou que nesta quarta-feira (05/03/2014), como acontece cerca de 20 vezes por ano, um asteroide passa a uma distância potencialmente perigosa para o nosso planeta. Segunda a agência espacial americana o asteróide chamado 2014 DX110 mede 30 metros de diâmetro (tamanho aproximado de um campo de futebol) e passará a cerca de 350 mil quilômetros da Terra - mais perto do que a distância entre o nosso planeta e a Lua (385.000 km).
Imagem ilustrativa

Veja mais informações sobre outros asteroides que passarão ainda mais próximos da Terra e saiba como a NASA monitora milhares de objetos que aproximam-se demais de nosso planeta clicando em "leia mais".
 
Com os recursos atuais a NASA detecta e monitora objetos potencialmente perigosos para o nosso planeta, numa faixa de 19,5 vezes a distância entre a Terra e a Lua, e caracteriza asteróides e cometas usando telescópios terestres e espaciais.
 
Com a equipe do Programa NEO - Near-Earth Observations Object (em português Observação de Objetos próximos da Terra), comumente chamado de "Spaceguard", a NASA descobre esses objetos, define suas características principais e identifica suas aproximações para determinar se algum pode ser potencialmente perigoso para o nosso planeta.

O Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia, administra o Programa de Objetos Próximos à Terra.


Objetos perigosos 

A NASA considera que objetos com diâmetro maior que 150 metros e que estão na faixa de aproximação de 19,5 vezes a distância da Terra para a Lua (7,5 milhões de quilômetros) são potencialmente perigosos. Assim, são constantemente monitorados pelo Programa NEO (Near-Earth Observations Object).
 
Asteroides ainda mais próximos da Terra
Entre os objetos observados pela NASA, veja os que passarão ainda mais próximos da Terra até o mês de abril:

Dia 06 de março – Asteroide 2014 EC


Tamanho: entre 6,2 e 14 metros

Distância: aproximadamente 77.000 km da Terra


11 de março – Asteroide 2014 CU13

Tamanho: entre 120 e 260 metros

Distância: aproximadamente 307.000 km da Terra


14 de março – Asteroide 2014 DU22

Tamanho: entre 37 e 82 metros

Distância: aproximadamente 304.000 km da Terra


28 de abril – Asteroide 2014 HB15

Tamanho: entre 7,3 e 16 metros

Distância: aproximadamente 258.000 km da Terra


 Fonte: NASA
http://www.nasa.gov/

NASA anuncia descoberta de 715 novos planetas

A chance de estarmos sozinhos no universo se reduzem cada vez mais, isso porque os cientistas que procuram planetas parecidos com a terra já contabilizam mais de 1.700 exoplanetas (planetas fora do nosso sistema solar) descobertos, segundo a NASA. O último grande anúncio da Missão Kepler da Nasa aconteceu na última quarta-feira (26/02/2014): foram descobertos 715 novos planetas que orbitam 305 estrelas, revelando sistemas de múltiplos planetas muito parecido como nosso sistema solar.
Quase 95 por cento destes novos planetas descobertos são menores que Netuno, que é quase quatro vezes o tamanho da Terra. Esta descoberta marca um aumento significativo no número de planetas conhecidos de pequeno porte, mais parecidos com a Terra do que exoplanetas previamente identificados.
 
                                                                Concepção Artística: NASA

Conheça um pouco mais sobre a Missão Kepler da NASA e os novos planetas descobertos clicando em “leia mais”.
 
A Missão Kepler foi lançada em março de 2009, e é a primeira missão da NASA para encontrar planetas do tamanho da Terra potencialmente habitáveis​​. As descobertas incluem mais de 3.600 candidatos a planetas, dos quais 961 foram confirmados como mundos com possibilidade de vida.

                                            Concepção artística do Telescópio Espacial Kepler: NASA

Desde duas décadas atrás os astrônomos começaram a identificar exoplanetas que orbitam outras estrelas. Os estudos eram realizados em um difícil processo de verificação planeta por planeta.
 
Agora, os cientistas contam com novos e sofisticados equipamentos que dão suporte à Missão Kepler da NASA e novas técnicas que, com base em estatíticas, permitem que muitos plentas sejam encontrados e pesquisados de uma só vez em sistemas que possuem mais de um planeta orbitando a mesma estrela.

Os novos exoplanetas

Quatro desses novos planetas são menos do que 2,5 vezes o tamanho da Terra e a órbita na zona habitável de seu sol, definido como o intervalo de distância de uma estrela onde a temperatura da superfície de um planeta em órbita pode ser adequado para a água líquida que gera a vida.

Um desses novos planetas situado em zona habitável, chamado Kepler- 296f, orbita uma estrela da metade do tamanho do nosso Sol, embora seja 5 por cento mais brilhante. Este explaneta (Kepler- 296f) é cerca de duas vezes o tamanho da Terra, mas os cientistas ainda não sabem se o planeta é um mundo gasoso, com uma grossa cobertura de hidrogênio em hélio, ou é um mundo de água cercada por um oceano profundo.

Jason Rowe, pesquisador do Instituto SETI em Mountain View, Califórnia, e co-líder da pesquisa enfatizou que "Quanto mais nós exploramos mais descobrimos traços familiares de nós mesmos entre as estrelas que nos fazem lembrar de casa.", destacando a similaridade desses novos sistemas descobertos e o nosso sistema solar.
 
Os resultados da pesquisa, já com as novas descobertas, serão publicados em 10 de março no The Astrophysical Journal e estão disponíveis para download no sítio da NASA.
Para mais informações sobre o telescópio espacial Kepler, visite o sítio da Missão Kepler da NASA.
 
Fonte: NASA http://www.nasa.gov/ 

Estrelas supervelozes criam imagens fantásticas

O que podemos ver nesta imagem do recém-lançado Telescópio Espacial Spitzer da Nasa? Por incrível que pareça os arcos da fotografia são fenômenos criados quando uma estrela muito veloz causa um grande impacto nas nuvens de gás e poeira de sua própria galáxia.
A estrela causadora dessa fantástica cena cósmica é conhecida como Kappa Cassiopeiae, ou HD 2905 para os astrônomos. Ela é enorme, uma supergigante quente movendo-se numa velocidade em torno de 1.100 km por segundo. Pelo seu tamanho e com a velocidade que se move entre as partículas de gás e poeira que preenchem os espaços entre os vários corpos da sua galáxia, a estrela cria um choque conhecido como choque de proa, e que muitas vezes pode ser visto na frente das mais rápidas e maiores estrelas.
 
Imagem: NASA/Spitzer

Conheça o comportamento chocante de uma estrela veloz e entenda como o funciona o fenômeno clicando em "leia mais".


O comportamento chocante de uma estrela veloz

Segundo a NASA, o tamanho da estrela e sua velocidade quando mergulha na galáxia faz com que os campos magnéticos e o vento de partículas que fluem fora de uma estrela colidam com o difuso, e, geralmente invisível, gás e poeira que preenche o espaço entre as estrelas. Como estes choques há a emissão de ondas de luz, diz os astrônomos, sobre as condições em torno da estrela e no espaço. 


Já as estrelas lentas em movimento, como o nosso Sol, criam curvaturas com os choques mas são quase invisíveis em todos os comprimentos de onda da luz, ao contrário de estrelas velozes como Kappa Cassiopeiae que ao colidir com os fragmentos faz com que os choques possam ser vistos por detectores de infravermelho do Telescópio Spitzer.
 
É um show cósmico que envolve tamanho e velocidade.

Fonte: NASA
http://www.nasa.gov/

Itokawa: a anatomia de um asteroide

Uma grande quantidade de corpos celestes choca-se frequentemente com planetas do Sistema Solar. Para entender o que pode acontecer quando essas colisões acontecem os cientistas do European Southern Observatory (ESO), realizaram um grande estudo para dessecar um estranho asteroide conhecido como Itokawa. As primeiras imagens desse objeto foram capturadas pela sonda japonesa Hayabusa, em 2005, e intrigaram os astrônomos por seu formato de amendoim.
 
Imagem: ESO European Souther Observatory

Veja como o ESO conseguiu, pela primeira vez, entender a variada composição do núcleo de um asteroide e como esses dados podem ajudar a proteger o planeta clicando em "leia mais".


Utilizando o NTT (sigla do inglês, New Technology Telescope), a equipe de cientistas do descobriu a primeira evidência de que os asteroides têm uma estrutura interna extremamente variada, ou seja, partes diferentes do asteroide Itokawa têm densidades diferentes.

Essas descobertas podem revelar inúmeros segredos sobre sua formação, além de ajudar a entender como os planetas são formados e, por exemplo, o que aconteceria se ele se chocasse com a Terra ou outro planeta do Sistema Solar.

 
Imagem: NTT/ESO

Para entender o que existe no interior do asteroide Itokawa, os astrônomos liderados por Stephen Lowry (Universidade de Kent, RU) utilizaram observações muito precisas a partir da Terra, medindo a velocidade em que ele gira e como é que esta taxa de rotação varia com o tempo. Além disso, foram combinados dados sobre a irradiação de calor. 

Reunindo todas essas informações e mais imagens recolhidas entre 2001 e 2013 pelo NTT/ESO, instalado no Observatório de La Silla, no Chile, a equipe determinou a variação do brilho do objeto à medida que ele gira. O próximo passo foi combinar todas essas informações com a forma do asteroide, o que permitiu explorar o seu interior - revelando pela primeira vez a complexidade que se encontra no seu núcleo.

Assim, apresentando a medição do Itokawa que demonstra uma estrutura interior com densidade extremamente variada, a equipe de astrônomos marca a história das observações de corpos celestes. Até agora, as propriedades do interior dos asteroides apenas podiam ser estimadas com medições globais aproximadas da densidade. 

O resultado do estudo da equipe do Dr. Lowry levou a muitos outros questionamentos sobre à formação de Itokawa. Uma das possibilidades é que o asteroide se tenha formado a partir de dois componentes de um asteroide duplo depois de ter havido colisão e fusão desses dois objetos.

Fonte: European Souther Observatory/ESO http://www.eso.org/

 

VLT: imagens magníficas do telescópio mais avançado do mundo

No deserto do Atacama, norte do Chile, numa montanha de 2.635 metros de altura, conhecida com Cerro Paranal, totalmente rodeada por uma região de clima desértico e distante de centros populares, está localizado o Observatório Astronômico Cerro Paranal. Ali, distante de tudo, foi construído o maior e mais avançado telescópio do mundo: o conjunto de telescópios chamado VLT (da sigla em inglês Very Large Telescope).

Imagem: European Southern Observatory/ESO

Veja como o VLT funciona e mais as belas imagens já capturadas pelo telescópio clicando em "leia mais".


O VLT é o instrumento óptico mais avançado do mundo, sendo composto por quatro telescópios com espelhos principais de 8.2 metros e quatro telescópios auxiliares móveis, com espelhos de 1.8 metros. 

Os telescópios podem funcionar em conjunto, formando um gigantesco ”interferômetro”, o ESO Very Large Telescope Interferometer (VLTI), que permite aos astrônomos observar detalhes com precisão superior (até 25 vezes) à dos telescópios individuais. Essas imagens tem precisão que seria possível, por exemplo, distinguir individualmente dois faróis de um carro na Lua.

Já os quatro telescópios de 8.2 metros e que também podem ser usados individualmente, com uma exposição de apenas uma hora, podem obter imagens de objetos que tem quatro bilhões de vezes menos luminosidade do que aqueles que conseguimos ver a olho nu.

O VLT consolidou-se como a infraestrutura terrestre mais produtiva em resultados de observações e contribui grandemente para tornar o European Southern Observatory/ESO o observatório astronômico terrestre que mais produz dados astronômicos sobre o espaço. 

Também proporcionou uma nova era de descobertas, tendo sido pioneiro e responsável por várias descobertas científicas notáveis, incluindo a primeira imagem de um exoplaneta, descobrindo estrelas individuais movendo-se em torno de um buraco negro de grande massa no centro da Via Láctea, e observando o brilho residual da mais distante explosão de raios gama conhecida.

O ESO produziu um trailer que retrata a grandiosidade do complexo de telescópios e exibe imagens magníficas de observações e pesquisas do VLT. Para ver o filme clique aqui.

As mais belas imagens do universo


Além de produzir uma grande fonte de pesquisas para astrônomos, empresas e cientistas, o VLT captura as mais belas imagens de planetas, estrelas, sistemas, galáxias, nebulosas e outros objetos intergalácticos.

Abaixo temos cinco imagens capturadas pelo Very Large Telescope e disponibilizadas em um ranking de 100 (Top 100) pelo European Southern Observatory. O ranking completo pode ser acessado clicando aqui.

O Very Large Telescope captura uma maternidade estelar
e celebra quinze anos de operações

Imagem infravermelha VISTA da
Nebulosa de Orion

A Nebulosa Helix

Imagem VST da região de formação
estelar Messier 17

Uma paisagem estelar de 340 milhões de
pixels obtida a partir do Paranal

O ESO em português

Também é possível acompanhar as descobertas do European Southern Observatory/ESO, em português, no site oficial do observatório com traduções do Dr. Gustavo Rojas, do Núcleo de Formação de Professores, Universidade Federal de São Carlos, clicando aqui.

O professor Dr. Gustavo Rojas publica matérias no blog do Grupo de Astronomia da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos). Clique aqui para ler o blog.

Fonte: European Southern Observatory/ESO
http://www.eso.org

ESO: Cientistas criam primeiro mapa meteorológico de uma “anã marrom”

O European Southern Observatory/ESO, divulgou a criação do primeiro mapa meteorológico da superfície da anã marrom mais próxima da Terra. Conhecida como Luhman 16B, esta anã marrom é uma das duas anãs marrons recentemente descobertas e que formam um par a apenas seis anos-luz de distância de nosso planeta. Para a criação do mapa meteorológico que possibilita saber, por exemplo, se o sol está nublado ou limpo em Luhman16B, foi utilizado o Very Large Telescope/VLT do ESO.
 
ESO/I. Crossfield/N. Risinger (skysurvey.org)


Saiba o que é uma anã marrom e como os cientistas criaram o mapa meteorológico de algo distante 6 anos-luz da Terra clicando em “leia mais”.



De acordo com a nota à imprensa do ESO, uma equipe internacional fez um mapa das regiões claras e escuras da anã marrom Luhman 16B, cujo nome real é WISE J104915.57-531906.1B, e publicará os novos resultados na revista Nature, edição do final de janeiro de 2014.

Anã marrom

Uma anã marrom é um corpo celeste de baixa luminosidade que não consegue iniciar a fusão do hidrogênio em seu núcleo. Sua massa é superior à de um planeta, mas não tão massiva quanto a de uma estrela, as anãs marrons são consideradas estrelas fracassadas. Por causa dessa característica são vistas como o “elo perdido” entre planetas gigantes gasosos e estrelas (Wikipedia).


ESO/I. Crossfield/N. Risinger (skysurvey.org)

As anãs marrons que se encontram mais próximas do Sistema Solar formam um par chamado Luhman 16AB e situam-se a apenas seis anos-luz de distância, na constelação da Vela. Este par é o terceiro sistema mais próximo da Terra, depois de Alfa Centauri e da Estrela de Barnard, mas só foi descoberto no início de 2013. Foi descoberto que a componente menos brilhante, Luhman 16B, variava ligeiramente em brilho a cada poucas horas, à medida que girava - um indício de que poderia ter regiões bem demarcadas em sua superfície.

Os astrônomos usaram agora o poder do Very Large Telescope do ESO (VLT) para, não apenas fotografar estas anãs marrons, mas também mapear regiões claras e escuras na superfície de Luhman 16B.

Para mapear a superfície da anã marrom os astrônomos usaram uma técnica inteligente. Observaram as anãs marrons com o instrumento CRIRES montado no VLT, o que lhes permitiu não somente ver o brilho variável à medida que Luhman 16B gira, mas também observar se as regiões claras e escuras estavam se movendo em direção ao observador ou afastando-se dele. Combinando toda esta informação conseguiram recriar um mapa das regiões claras e escuras situadas na superfície.

As atmosferas das anãs marrons são muito semelhantes às dos exoplanetas (planetas fora do sistema solar) gigantes gasosos quentes, por isso ao estudar comparativamente anãs marrons fáceis de observar, os astrônomos podem também aprender mais sobre as atmosferas dos planetas gasosos jovens - muitos dos quais serão descobertos num futuro próximo pelo novo instrumento SPHERE, que será instalado no VLT ainda este ano.

Ian Crossfield (Instituto Max Planck de Astronomia, Heidelberg, Alemanha), autor principal do novo artigo científico que descreve este trabalho, enfatiza que: “A nossa anã marrom ajuda-nos a aproximarmo-nos do nosso objetivo de compreender padrões de clima em outros sistemas solares. Desde tenra idade que fui educado para apreciar a beleza e utilidade dos mapas. É muito excitante começarmos a mapear objetos localizado além do nosso Sistema Solar!”

Fonte: European Souther Observatory/ESO
http://www.eso.org

Clube de Astronomia de São Paulo abre inscrições para cursos

CASP, o Clube de Astronomia de São Paulo, fundado em fevereiro de 2001, com o objetivo de congregar os astrônomos amadores de São Paulo, difundir a Astronomia e realizar pesquisas em nível amador, reabriu as inscrições para diversos cursos. As inscrições serão encerradas no dia 26 de fevereiro.
Todos os cursos têm a duração de um semestre (cerca de 40 horas-aula) e são totalmente gratuitos.

Imagem: CASP

Veja mais informações sobre os cursos e conheça o Clube de Astronomia de São Paulo clicando em “leia mais”.


Os cursos oferecidos pelo Clube de Astronomia de São Paulo são ministrados aos sábados, das 10:00 às 13:00 horas, no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, na Cidade Universitária, em São Paulo.
A grade de cursos é composta por dois cursos básicos:

- Introdução à Astronomia Amadora (IAA)
- Reconhecimento do Céu e Astrometria (RCA)

Dois cursos intermediários:

- Fundamentos de Astrofísica Estelar (FAE)
- Estrutura e Evolução Estelar (EEE)

Dois cursos avançados:

- Técnicas de Observação I (TO I)
- Técnicas de Observação II (TOII)

O Clube de Astronomia de São Paulo (CASP)

Fundado em fevereiro de 2001, o CASP conta com dezenas de sócios mantenedores e mais de 1000 membros não pagantes. As atividades são públicas e gratuitas.

Entre as atividades promovidas pelo Clube de Astronomia estão as Observações públicas do céu. Essas atividades são conhecidas como “Telescópios na Rua”, e ocorrem com todos os meses na lua crescente. O CASP também oferece cursos, pesquisas, observações distantes das cidades e palestras.

Contatos com o Clube de Astronomia de São Paulo

O CASP tem sítio oficial, grupos de discussões, página no Facebook e contas de e-mail que fornecem aos interessados em astronomia diversas opções de contato.

Interessado em astromia? Conheça o Clube de Astronomia de São Paulo acessando os links abaixo:

Site do Clube de Astronomia:
http://www.astrocasp.com/

Grupo de Discussões Yahoo Groups:
http://groups.yahoo.com/neo/groups/C-A-S-P/info

Página no Facebook:https://www.facebook.com/groups/245983845457194/?ref=ts&fref=ts

Cursos:

E-mail:
cursos@astrocasp.com

Grupo de pesquisa:

E-mail:
contato@astrocasp.com  

Novos objetos localizados próximo à Terra

A NASA divulgou o resultado de 25 dias de operações da missão Neowise. São 857 corpos menores em nosso sistema solar, incluindo 22 NEOs (sigla de objetos próximos da Terra) e quatro cometas. Entre os NEOs detectados pela sonda que capta imagens utilizando infravermelho, três são novas descobertas, todos eles tem centenas de metros de diâmetro e são escuros como carvão.

A agência espacial informou ainda que dos mais de 10.500 NEOs que foram descobertos até hoje, apenas cerca de 10 por cento tiveram quaisquer medidas físicas realizadas, o NEOWISE reativado vai dobrar esse número, oferecendo aos astrônomos e pesquisadores informações fundamentais para a compreensão destes corpos celestes.


Concepção artística do WISE - image credit: NASA/JPL-Caltech

Veja mais informações sobre a missão Wise e suas descobertas que podem revelar a existência de objetos muito próximos do caminho da Terra clicando em "leia mais".



A missão WISE


WISE, sigla do inglês Wide-field infrared Survey Explorer, que em português significa amplo campo de pesquisa e exploração infravermelho, foi reativado há 25 dias e faz a varredura de todo o céu utilizando luz infravermelha. São captados o brilho de centenas de milhões de objetos para a produção de milhões de imagens. 
Mais de 100 asteroides foram localizados pelo WISE durante seu primeiro levantamento do céu - image credit: NASA/JPL-Caltech/UCLA

A missão vai descobrir objetos nunca vistos antes, incluindo as estrelas e galáxias mais luminosas do universo, além de alguns dos mais sombrios asteróides próximos da Terra e cometas. O vasto catálogo criado pela missão vai ajudar a responder questões fundamentais sobre as origens dos planetas, estrelas e galáxias, e proporcionar uma grande quantidade de dados para os astrônomos utilizarem durante as próximas décadas.

O WISE utiliza tecnologia de última geração e sua sensibilidade é centenas de vezes maior do que seu antecessor, o Satélite Astronômico Infravermelho, que operava em 1983. A sonda vai juntar-se a outras duas missões de infravermelho no espaço - telescópio espacial da NASA Spitzer e pelo Observatório Espacial Herschel, uma missão da Agência Espacial Europeia com participação da NASA. 


Objetos que podem cruzar o caminho da Terra

A missão terá como destaque localizar e dimensionar NEOs, que são objetos próximos da Terra, assim como os dois asteróides e cometas, localizados recentemente pelo WISE, com órbitas que se aproximam de cruzar o caminho da Terra. 

A missão está prevista para encontrar centenas desses corpos e centenas de milhares de asteróides adicionais no principal cinturão de asteróides do nosso sistema solar. Ao medir a luz infravermelha dos objetos, os astrônomos poderão ter a primeira estimativa da distribuição do tamanho da população de asteróides. Esta informação vai nos dizer quantas vezes, aproximadamente, a Terra pode esperar um encontro com um asteróide potencialmente perigoso. 

Os dados do WISE também poderão revelar novas informações sobre a composição de objetos próximos da Terra e asteróides – se são macios como a neve ou duros como rochas, ou ambos?

Onde está o WISE

A sonda vai orbitar a Terra a uma altitude de 525 km (326 milhas), circulando o nosso planeta através dos pólos cerca de 15 vezes por dia. 

NASA capta atividades em buraco negro no centro da Via Láctea

A NASA divulgou resultados de observações pela sonda Swift que aumentou consideravelmente a quantidade de imagens disponíveis sobre atividades de raio-X em um buraco negro na região central da Via Láctea. 

Lançado em 2004, o observatório espacial Swift tem como missão detectar explosões de raios gama. Durante sete anos de observação as imagens mostraram grandes e luminosas explosões ocorridas no buraco negro de nossa galáxia. 


Image Credit: NASA/Swift/N. Degenaar (Univ. of Michigan)


Veja mais informações sobre as atividades detectadas no buraco negro e vídeo que simula a passagem de nuvem de gás na região clicando em "leia mais".


As informações, divulgadas pela NASA na reunião anual da Sociedade Astronômica Americana, são únicas e podem ajudar a decifrar a natureza física das explosões de raio-X. É a descoberta de uma entidade celestial rara - uma subclasse rara de estrela de nêutrons - e que pode ajudar os cientistas a testar previsões da teoria da relatividade geral de Albert Einstein.

O buraco negro central da galáxia, batizado de Sagitário A ou Sgr A, fica no centro da região mais interna da Via Láctea, 26 mil anos-luz de distância na direção da constelação de Sagitário. A sua massa é de pelo menos 4 milhões de vezes a do Sol. Apesar de seu tamanho considerável, não é tão brilhante como ele poderia ser se fosse mais ativo, de acordo com especialistas.

Para compreender melhor o comportamento do buraco negro ao longo do tempo, a equipe do Swift começou a fazer observações regulares do centro da Via Láctea desde fevereiro de 2006. Todos os dias, a nave espacial Swift vira-se para a região mais interna da galáxia e o observa durante 17 minutos com o seu telescópio de raios-X (XRT).
Até o momento, o telescópio XRT da sonda Swift detectou seis emissões luminosas durante o qual a emissão de raios-X do buraco negro foi até 150 vezes mais brilhante por duas horas. Essas novas detecções permitiram à equipe estimar que emissões semelhantes ocorrem a cada cinco ou dez dias. Os cientistas agora vão observar as diferenças entre as explosões para decifrar sua natureza física.



Nuvem de gás frio vai ser afetada pelo buraco negro

Em 2014 uma nuvem de gás frio chamada G2, com cerca de três vezes a massa da Terra, vai passar perto de Sgr A. A nuvem já está sendo afetada pelas marés do poderoso campo gravitacional do buraco negro Sgr A. Os astrônomos esperam que a nuvem G2 sofra grandes alterações quando estiver próxima do buraco negro. Isso vai acontecer durante o segundo trimestre deste ano.

Se alguns filamentos da nuvem de gás realmente atinge Sgr A, os astrônomos podem assistir a um aumento significativo na atividade do buraco negro. O evento se desenvolverá ao longo dos próximos anos, dando aos cientistas um lugar na primeira fila para estudar os fenômenos.




Esta simulação mostra o comportamento futuro da nuvem de gás G2, agora se aproximando Sgr A, o buraco negro supermassivo no centro da Via Láctea. Emissão de raios-X a partir da interação de maré da nuvem com o buraco negro é esperada em algum momento neste ano de 2014. Image Credit: ESO/MPE/M.Schartmann

Rara subclasse de estrelas de nêutrons

Os cientistas viram o que eles pensavam que era apenas um sinal no mês de abril (2013), quando a sonda Swift detectou uma poderosa explosão de alta energia e um aumento dramático no brilho de raios-X na região do Sgr A. Eles estavam animados para descobrir a atividade que surgiu de fonte separada muito próxima do buraco negro: a subclasse rara de estrela de nêutrons.

Uma estrela de nêutrons é o núcleo esmagado de uma estrela destruída por uma explosão de supernova, a área da massa equivalente a meio milhão de Terras em uma esfera não é maior do que a capital dos Estados Unidos, Washigton. A estrela de nêutrons, chamada SGR J1745-29, é um magnetar, ou seja, o seu campo magnético é milhares de vezes mais forte do que uma estrela média de nêutrons. Apenas 26 magnetares foram identificados até o momento.
 
Com as informações coletadas durante as emissões de raios-X os cientistas também poderão testar previsões da teoria geral da relatividade de Albert Einstein.

Quadrantids: NASA transmite chuva de meteoros ao vivo em 2014

Uma chuva de meteoros pouco conhecida foi transmitida na madrugada do dia 03 de janeiro de 2014 pela Agência Espacial Americana/NASA. A chuva de meteoro Quadantid – nome em homenagem a uma constelação extinta - teve seu pico nas primeiras horas do dia e apresentou ótimas imagens para os observadores que se animaram a aproveitar a madrugada para ver o show. Os Quadrantids tem uma taxa máxima de 80 por hora, podendo variar entre 60-800 meteoros. A lua nova contribuiu com o show nos céus da Terra apresentando uma excelente oportunidade de observação dos meteoros.

Image Credit: Nasa/Marshall Sapce Flight Center
 

Veja mais informações sobre Quadrantids e como acessar o site de imagens Ustream disponibilizado pela Nasa clicando em "leia mais".
 
A NASA disponbilizou mais uma canal de vídeos ao vivo. A Marshall Space Flight Center da NASA ofereceu uma vista Ustream ao vivo dos céus sobre Huntsville, Alabama para visualiação da chuva de meteoros. As imagens podem ser acessadas em http://www.ustream.tv/channel/nasa-msfc.

Ao contrário das mais famosas chuvas de meteoros como Perseidas e Geminidas, os Quadrantids duram apenas algumas horas – é ver a chuva de meteoros na manhã do dia 03 de janeiro, ou nada. Dada a localização somente os observadores do hemisfério norte puderam ver Quadrantids. No hemisfério sul a alternativa foi ver as imagens a partir do Ustream da Nasa.

Assista a uma bola de fogo de um meteoro nos céus da Terra:
 


VEJA A ISS/ESTAÇÃO ESPACIAL INTERNACIONAL AO VIVO EM USTREAM

Fonte: Nasa http://www.nasa.gov
 

Duas explosões solares são captadas pela NASA

O Solar Dynamics Observatory da NASA exibiu imagens de duas explosões solares de nível médio. A primeira atingiu o pico em 31 de dezembro de 2013 e a segunda no dia 1º de janeiro. Ambas surgiram a partir da mesma região ativa do Sol. 
Mesmo sendo consideradas fortes as duas explosões não podem causar danos físicos aos seres humanos na Terra.

Image Credit: NASA/Solar Dynamic Observatory SDO

Veja mais imagens divulgadas pela Nasa e saiba as consequências das erupções solares clicando em “leia mais”.

Como se fosse para se despedir de 2014 e receber o ano novo com boas vindas, o Sol expeliu duas grandes labaredas, uma em 31 de dezembro de 2013 e outra 01 de janeiro de 2014. Consideradas explosões de nível médio, as labaredas solares são poderosas rajadas de radiação. 
 
Image Credit: NASA/Solar Dynamics Observatory
 
A radiação das duas explosões é muito nociva mas não consegue passar através da atmosfera da Terra e afetar fisicamente os seres humanos, no entanto - quando intensa o suficiente - pode perturbar a atmosfera na camada onde os sinais de GPS e comunicação trafegam, causando interferência em satélites, sinais de televisão e radio. Isto faz com que alguns sinais sejam interrompidos durante o tempo que a radiação está em curso, em qualquer lugar, desde alguns minutos até horas.

Image Credit: NASA/SDO

O Governo dos Estados Unidos monitora o sol ininterruptamente para emitir alertas, previsões de clima espacial e avisos, além de ser uma forma de evitar grandes catástrofes com satélites ou aeronaves. Para ver como estes eventos podem impactar a Terra, você pode visitar o sítio da NOAA (Centro de Previsão do Clima Espacial) em
http://spaceweather.gov. A NOAA é a fonte oficial do Governo americano para este tipo de previsão.

A imagem das chamas foi capturada pelo Solar Dynamics Observatory, da NASA, que mantém uma vigilância constante sobre o sol e coleta novos dados a cada 12 segundos.