Teoria da Terra Rara: estamos sozinhos no Universo

Na contramão dos que defendem projetos e pesquisas em busca de vida fora do nosso planeta, como é o caso da organização SETI, dedicada à identificação de sinais de rádio no espaço produzidas por inteligência extraterrestre, alguns cientistas sustentam que, definitivamente e sem discussão, estamos mesmo sozinhos no Universo. Leia o artigo completo e entenda a Teoria da Terra Rara clicando em "leia mais".

Este é o caso dos defensores da Teoria da Terra Rara, formulada por Peter Ward e Donald Brownlee, que afirma que a vida só é possível no nosso planeta como o resultado de uma soma impressionante de casualidades, ou seja, um fenômeno único que não pode ser repetido.
 
Entre os elementos desta grande conjunção de eventos estariam a temperatura, a atmosfera, a existência de água, o campo magnético (que desvia a radiação solar), a proteção de Júpiter (um escudo contra meteoros) e a força gravitacional exercida pela Lua (que estabiliza os períodos climáticos), além de outros fatores. 
 
A hipótese da Terra Rara contradiz o Princípio da Mediocridade, defendido por pesquisadores como Carl Sagan e Frank Drake. De acordo com este último, a Terra é um planeta rochoso, em um  sistema planetário, em uma típica, galáxia espiral. Assim, por ser uma estrutura considerada "típica", poderia ser repetida, é provável que o Universo tenha vida complexa em algum lugar.
 
 
A teoria da Terra Rara seria uma resposta para o paradoxo de Fermi, que estabelece justamente a contradição entre as altas estimativas de probabilidade de existência de vida extraterrestres e, ao mesmo tempo, a falta de evidências disso. 
 
 
Assim, o Universo é tão vasto que, se existissem muitos planetas com vida completa como a Terra, eles estariam milhares de anos luz. Desta maneira, tais evidências jamais seriam encontradas pela completa impossibilidade de comunicação, o que cairia no paradoxo de Fermi, que, no final de tudo leva à seguinte pergunta: "Se seres extraterrestres são comuns, por que não os vemos ou detectamos?"