Estudos comprovam: podem existir vários planetas habitáveis e com vida inteligente

Uma em cada cinco estrelas com sistemas parecidos com o nosso Sistema Solar pode ter planetas habitáveis. Esse é o resultado de estudo divulgado pela Agência Espacial Americana (NASA), com base nas recentes análises dos resultados de observações e de novas descobertas da sonda espacial Kepler. Veja imagens divulgadas pela NASA e leia o artigo completo clicando em “leia mais”.
Diante das afirmações da equipe Kepler/Nasa, os astrônomos consideram que em nossa Galáxia (Via Láctea) pode haver dezenas de bilhões de planetas rochosos, com água em estado líquido em sua superfície e com atmosfera similar à da Terra, podendo abrigar vida.

Credit: Reuters/Nasa/JPL-Caltech

Geoff Marcy, um astrônomo de Berkeley e coautor da pesquisa, afirma que "planetas do tamanho da Terra e com a temperatura de uma xícara de chá são comuns ao redor de astros similares ao Sol", 

Marcy complementa enfatizando que esta descoberta "representa um grande passo para a possibilidade de se encontrar vida, inclusive inteligente, no universo".
Outros astrônomos acreditam que em breve serão descobertos exoplanetas (planetas fora do Sistema Solar) com CO2 (dióxido de carbono) e vapor d'água, os elementos necessários para a vida - como a conhecemos.

Recentemente, astrônomos do Kepler descobriram o primeiro planeta do tamanho da Terra fora do sistema solar que tem uma composição rochosa como a de nosso planeta. O exoplaneta Kepler-78b orbita em torno de sua estrela-mãe a cada 8,5 horas, tornando-se um inferno em chamas e não é adequado para a vida como a conhecemos. Os resultados foram publicados em dois artigos na revista Nature.

O Kepler, lançado em 2009 para analisar o universo em busca da existência de planetas similares à Terra. A sonda espacial faz o monitoramento de mais de 150 mil estrelas e, em sua órbita em torno do sol há 64 bilhões de quilômetros da Terra, já catalogou 170 planetas.

Provavelmente a missão da sonda espacial será concluída em 2016, quatro anos após a previsão inicial que era 2012.

Fonte: Agência Espacial Americana NASA http://kepler.nasa.gov/Mission/discoveries/