Astrônomos encontram buraco negro no centro da nossa galáxia

O que existe no centro da Via Láctea? Durante muitos anos, os astrónomos suspeitavam que existia um buraco negro no centro da nossa Galáxia, mas não tinham a certeza. Só recentemente, após 15 anos a monitorizar regularmente o Centro Galáctico com telescópios do ESO - European Southern Observatory, nos Observatórios de La Silla e Paranal, os cientistas obtiveram finalmente provas conclusivas. Leia o artigo completo com fotos e vídeo de como funciona um buraco negro clicando em "leia mais".

A densidade de estrelas no centro da Via Láctea é tão elevada que foram necessárias técnicas especiais, como a Óptica Adaptativa para aumentar a resolução do VLT (Very Large Telescope). Os astrónomos conseguiram observar estrelas individuais, com uma precisão sem precedentes, à medida que elas rodavam em torno do Centro Galáctico. As suas trajectórias mostraram, de modo conclusivo, que elas devem estar sujeitas à imensa atracção gravitacional de um buraco negro, com uma massa que é quase três milhões de vezes a massa do Sol. As observações do VLT também revelaram clarões de radiação infravermelha a emergir da região em intervalos regulares. Embora a causa exacta desse fenómeno ainda seja desconhecida, os observadores sugeriram que o buraco negro possa estar a rodar rapidamente. Seja o que for que esteja a acontecer, a vida de um buraco negro não é calma nem sossegada.

"Necessitávamos de imagens ainda mais nítidas para decidir se é possível uma outra configuração, que não um buraco negro, e contámos com o VLT do ESO para nos dar essas imagens. Começou, efectivamente a era da física observacional dos buracos negros!"
Reinhard Genzel, Director do Instituto Max-Planck para a Física Extraterrestre


Entenda o que é um buraco negro


Os astrónomos também usaram o VLT para observar o centro de outras galáxias que não a nossa, onde encontraram de novo sinais claros de buracos negros super-massivos. Na galáxia activa NGC 1097, conseguiram observar, com um detalhe sem precedentes, uma rede complexa de filamentos que se deslocam num movimento em espiral em direcção ao centro da galáxia, o que proporcionou pela primeira vez uma visão detalhada do movimento da matéria a ser canalizada, da região principal da galáxia em direcção ao seu núcleo.

Fonte: ESO European Southern Observatory
http://www.eso.org/public/brazil/science/gc/

O VLT Very Large Telescope


O Very Large Telescope ou VLT é uma instalação do European Southern Observatory - ESO, que consiste na construção e no funcionamento do maior conjunto de telescópios ópticos do mundo em uma única localização.


O Very Large Telescope é constituído por quatro telescópios de espelho primário de 8,2 m de diâmetro em edificações distintas, mas próximas uma das outras, que podem funcionar de forma independente ou de forma combinada. Eles captam luz visível e infravermelha.

Estes telescópios estão erguidos no Observatório Astronômico Cerro Paranal, localizado em Cerro Paranal, no deserto de Atacama, no norte do Chile. O centro de operações da ESO está em Garching bei München, Alemanha.

Cerro Paranal é uma montanha de 2.635 metros de altura, rodeada por uma região de clima desértico, distante de centros populacionais.

Voyager: missão interestelar

A missão Voyager foi projetada para aproveitar um arranjo geométrico raro dos planetas exteriores no final de 1970 e 1980, o que permitiria uma viagem pelos quatro planetas com a utilização mínima de propulsores e em um tempo de viagem reduzido,  mas continuam sua viagem pelo espaço rumo ao desconhecido. Leia o artigo completo com fotos e as principais informações sobre a missão Voyager clicando em "leia mais".

As sondas Voyager 1 e Voyager 2 foram criadas inicialmente para estudar os planetas mais afastados da Terra, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
 
 
 
A Voyager 2 foi lançada em 20 de agosto de 1977, duas semanas antes do lançamento da Voyager 1, em 5 de setembro do mesmo ano.

Mensagens da Terra

Ambas transportam discos de cobre banhados a ouro com gravações de saudações em 60 línguas, amostras de música de diferentes culturas e épocas, sons naturais da Terra e outros sons produzidos pelo homem.

Uma equipe liderada pelo falecido astrônomo Carl Sagan selecionou sons naturais, saudações em 55 línguas e música de diferentes culturas para servir como uma mensagem para qualquer forma de vida que um dia poderá encontrar a sonda. As seleções musicais incluem Bach, Beethoven e Chuck Berry.
 
 

Elas passaram pelos planetas previstos com início em março de 1979 quando a Voyager 1 passou por Júpiter; a Voyager 2 passou por Saturno em agosto de 1981, por Urano em janeiro de 1986 e por Netuno em agosto de 1989.

Primeiro objeto feito pelo homem a sair do sistema solar

Em 12 de setembro de 2013, uma quinta-feira, a sonda Voyager-1 tornou- se o primeiro objeto feito porhumanos a sair do sistema solar. Segundo cientistas da Nasa, ela se moveu para fora da influência do sol.

Um mesmo cientista foi responsável pela missão desde 1972. O cientista do projeto Voyager, Ed Stone, comandou as missões desde o início, em 1972.
 
 

Assim, a Voyager 1 continua sua viagem rumo ao espaço interestelar (região fora da órbita do nosso sol).

Calcula-se que a região interestelar esteja a mais de 19 bilhões de quilômetros da Terra, ou 123 vezes a distância entre nosso planeta e o Sol.

Atualmente, as mensagens de rádio da Voyager 1 levam 17 horas para chegar à Terra. O sinal da Voyager 2 leva cerca de 14 horas.
 
Recentemente a Voyager capturou sons do espaço. Ouça.

"Lançar uma sonda no espaço interestelar. Esse é um marco histórico, que esperávamos alcançar há mais de 40 anos, desde que ela foi lançada", dise o professor Ed Stone, cientista-chefe do projeto.

"É um marco cientificamente, mas também historicamente. Essa é uma jornada exploratória (tão importante) como circunavegar o globo terrestre pela primeira vez ou pisar na lua. Essa é a primeira vez que começamos a explorar o espaço interestelar."

Viagem silenciosa

Mesmo com a fonte de energia, feitas de plutônio, esgotadas daqui a 10 ou 15 anos, quando seus instrumentos e transmissores irão parar de funcionar a missão Voyager continuará sua viagem silenciosa, levando para além de todas as fronteiras que já conhecemos a mensagem da Terra.
 
 

Para que a Voyager 1 possa ficar mais próxima de outra estrela serão necessários 40 mil anos. Para que pudesse alcançar o espaço interestelar, foram 35 anos, mas são necessários 40 mil anos para que ela esteja mais perto da estrela AC +79 3888 do que do Sol.

A estrela Alpha Centauri é a mais perto de nós hoje, mas como ela se move, a Voyager 1 estará a 1,7 ano-luz da estrela AC +79 3888 (Gliese 445) em 40 mil anos.
 

 

Imagem da Agência Espacial Europeia: a bolha gigante S 308

A imagem, uma das mais belas do universo, capturada pela Agência Espacial Europeia/ESA é da bolha gigante soprada pela grande estrela Wolf-Rayet HD 50896. Wolf-Rayet são estrelas quentes, talvez 20 vezes mais massivas que o Sol, que continuam expelindo materiais e perdendo massa. Leia o artigo completo e veja a linda imagem clicando em "leia mais".


A bolha, conhecida como S 308, tem cerca de 60 anos-luz de diâmetro e está localizado 5 mil anos-luz de distância da Terra, na constelação de Canis Major.

A imagem abaixo, magnífica, foi capturada pela Agência Espacial Europeia/ESA e é da bolha gigante soprada pela grande estrela Wolf-Rayet HD 50896, a estrela rosa no centro da imagem.


Dados de raios-X da câmera EPIC do XMM-Newton são mostrados em azul, enquanto o óptico das imagens foram obtidas usando o Michigan Curtis Schmidt Telescope em Cerro Tololo Observatório Interamericano (CTIO) e apresentado em vermelho (H-alfa) e verde (OIII).

Fonte e créditos da imagem: ESA, J. Toala & M. Guerrero (IAA-CSIC), Y.-H. Chu & R. Gruendl (UIUC), S. Arthur (CRyA–UNAM), R. Smith (NOAO/CTIO), S. Snowden (NASA/GSFC) and G. Ramos-Larios (IAM)

Space in images ESA (Agência Espacial Europeia)
http://spaceinimages.esa.int/Images/2012/10/Wolf-Rayet_bubble

O que são os magníficos "pulsares"?

Os pulsares são estrelas excepcionalmente pequenas e muito densas. Tanto que 260 milhões deles poderiam caber no mesmo volume da Terra, e 1,3 milhões de Terras caberiam no mesmo volume de nosso Sol. Apesar de terem uma pequena fração do tamanho da Terra, os pulsares podem apresentar um campo gravitacional até 1 bilhão de vezes mais forte que o nosso. Leia o artigo completo com foto dos pulsares clicando em "leia mais".

Os astrônomos acreditam que essas estrelas de nêutrons sejam remanescentes de estrelas que entraram em colapso ou de supernovas. À medida que uma estrela moribunda perde energia, ela entra em colapso. A partir desse momento, toda a sua matéria é comprimida para seu próprio interior, tornando-se cada vez mais densa. 

Quanto mais a matéria da estrela se move em direção ao seu centro, ela gira cada vez mais rápido, da mesma forma que os praticantes de patinação artística giram mais rápido ao juntar seus braços. Isso explica a rotação incrivelmente rápida de certos pulsares.


Os pulsares, na realidade, não ligam e desligam. Eles emitem um fluxo de energia constante. Essa energia é concentrada em um fluxo de partículas eletromagnéticas que são ejetadas a partir dos pólos magnéticos da estrela à velocidade da luz.

O eixo magnético da estrela de nêutrons forma um ângulo com o eixo de rotação, exatamente como o norte magnético e o norte verdadeiro da Terra são ligeiramente diferentes. À medida que a estrela gira, esse feixe de energia se espalha através do espaço, como o feixe de luz de um farol ou a luz de uma ambulância. Somente quando esse feixe incide diretamente sobre a Terra é que podemos efetuar a detecção do pulsar com os radiotelescópios.


Mesmo que os pulsares emitam luz no espectro visível, eles são tão pequenos e estão tão distantes de nós que não é possível detectar essa luz. Somente os radiotelescópios podem detectar a forte energia de rádio em alta freqüência que eles emitem.




Fonte: SEED - Schlumberger Excellence in Education Development
http://www.planetseed.com/pt-br/relatedarticle/o-que-sao-pulsares

O elo perdido do pulsar é capturado pela ESA

Equipe de astrônomos da Agência Espacial Europeia (ESA) capturaram, pela primeira vez, imagens e informações sobre o processo evolutivo de um pulsar, isto é, quando ela oscila entre emissões de raios x e ondas de rádio. Leia o artigo completo e veja o vídeo da Agência Espacial Europeia sobre a transformação do pulsar clicando em "leia mais".


 
Pulsar é um sistema binário que orbita em torno do centro de gravidade comum a uma estrela de nêutron altamente magnetizada (quadro acima) e de uma menos massiva (quadro abaixo). A estrela de nêutron gira muito rápido, emitindo duas faixas de ondas de rádio (faixas estreitas roxas, no primeiro quadro), mas essa rotação diminui gradualmente ao longo de milhões de anos e sua atração gravitacional começa a puxar matéria de sua companheira. 
 

Com isso, os giros voltam a ser muito rápidos novamente, mas o acréscimo de densidade amortece as emissões na banda de rádio, sendo visíveis apenas em raios x (feixes brancos mais largos, no quadro abaixo).

Só quando o pulsar expande sua magnestofera é que consegue empurrar o material sugado para longe, intensificando, novamente, a emissão de rádio.

A oscilação entre esses dois estágios acontece ao longo de várias centenas de milhões de anos, explica a ESA, até que a estrela companheira evolui para uma anã-branca (estágio final de vida) e o pulsar vira apenas uma emissora de rádio.



O estudo que envolveu equipe da ESA e XMM- Newton, juntamente com o acompanhamento de observações da NASA, satélites Chandra e pelos telescópios terrestres, os cientistas finalmente conseguiram capturar um pulsar no ato de sua mudança entre os dois passos evolutivos: a variação entre emissões de raios x e ondas de rádio.

"A busca finalmente acabou: com a nossa descoberta de um pulsar de milissegundo que, dentro de apenas algumas semanas, mudou de ser acréscimo da potência e Raio-X, finalmente temos o elo que faltava na evolução pulsar ", diz Alessandro Papitto do Instituto de Ciências do Espaço, em Barcelona, Espanha, que liderou a pesquisa publicada esta semana na revista Nature.


Veja o vídeo da Agência Espacial Europeia que demonstra a oscilação do pulsar clicando aqui.

Fonte: ESA – Agência Espacial Europeia
http://www.esa.int/Our_Activities/Space_Science/Missing_link_found_between_X-ray_and_radio_pulsars

Queda de meteorito no Brasil teria causado extinção, diz pesquisa

Editada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), a revista Pesquisa FAPESP publica pesquisa que aponta a queda de meteorito no Mato Grosso há 250 milhões como causador da maior extinção de espécies conhecida. Os efeitos do impacto teria exterminado 96% das espécies da Terra. Leia o artigo completo com foto clicando em "leia mais".
Segundo a matéria de Marcos Pivetta, publicada na Edição 211 - Setembro de 2013, o meteorito de cerca de 4km de diâmetro, bem menor que o objeto de 10km que extinguiu os dinossauros, exterminou 96% das espécies da Terra. Um estudo recém-publicado por pesquisadores da Austrália, Reino Unido e Brasil na revista científica Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, aponta que a maior extinção conhecida, que sinaliza o término do período Permiano, pode ter sido desencadeada pelos efeitos indiretos decorrentes da abertura de uma cratera de 40 quilômetros de diâmetro no território hoje dividido pelas cidades de Araguainha e Ponte Branca, no sudeste do Mato Grosso, perto da divisa com Goiás.



As grandes extinções

Nos últimos 500 milhões de anos aconteceram cinco grandes extinções em massa na Terra. A mais recente e também mais famosa ocorreu cerca de 65 milhões de anos atrás, matou 75% de todas as espécies, inclusive os dinossauros. As causas prováveis foram os impactos climáticos causados pela queda de um meteorito que abriu uma cratera de 180 quilômetros perto da costa do que hoje é o México. Essa mortandade em larga escala marcou o fim do período Cretáceo. Mas esse não foi o episódio mais traumático para a biodiversidade do planeta.

A destruição desencadeada no Brasil

A pesquisa, de acordo com matéria publicada na revista FAPESP, informa que há pouco mais de 250 milhões de anos, quando ainda não havia dinossauros ou mamíferos e todos os continentes atuais estavam unidos no antigo supercontinente Pangeia, 96% das espécies da Terra sucumbiram em razão de um ou vários eventos trágicos e misteriosos. O estudo recém-publicado por pesquisadores da Austrália, Reino Unido e Brasil na revista científica Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, informa que a maior extinção conhecida, finalizando o período Permiano, pode ter sido iniciada pelos efeitos indiretos decorrentes pela queda do meteorito em território brasileiro, no sudeste do Mato Grosso.

Com a colisão do meteorito de aproximadamente 4 quilômetros de diâmetro criou-se uma enorme cicatriz no relevo do Brasil Central. Conhecida como domo ou cratera de Araguainha, ela não oferecia potencial suficiente para acabar com a vida numa escala global: “A queda do meteorito em Araguainha não tinha capacidade para provocar uma extinção global em massa”, afirma o geólogo Eric Tohver, da University of Western Australia, primeiro autor do trabalho, no qual colabora com uma equipe da Universidade de São Paulo (USP). “Mas seus efeitos indiretos sim.”

Uma sucessão de eventos ocorridos após o impacto pode ter provocado em questão de dias um rápido e fatal aquecimento global. Destaca-se que podem ter ocorridos tsunamis e, com a análise de outras evidências geológicas, conclue-se que podem ter acontecido muitos terremotos com magnitude de até 9,9 graus na escala Richter num raio de mil quilômetros em torno da cratera. Os intensos tremores de terra teriam fraturado as rochas ricas em carbono orgânico da Formação Irati, da qual faz parte a região de Araguainha, e liberado uma quantidade descomunal de um gás de efeito estufa, o metano.

Segundo a matéria, “de acordo com os cálculos dos pesquisadores, em questão de dias podem ter sido liberadas na atmosfera 1.600 gigatoneladas de metano, quase cinco vezes mais do que o despejado no planeta desde o início da Revolução Industrial, há 250 anos”.

“Em geral, a grande extinção do fim do Permiano costuma ser atribuída a alterações decorrentes de vulcanismos e da liberação de lava”, diz o geólogo Ricardo Trindade, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, outro autor do estudo, parcialmente financiado pela FAPESP. “Mas nossa hipótese indica que a cratera de Araguainha pode ter tido um papel importante, ainda que indireto, nesse processo.”

Fonte: Revista FAPESP, edição 211, setembro/2013 - Marcos Pivetta http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/09/12/a-estufa-de-ara

Clube de Astronomia de Brasília observando o Universo

O Clube de Astronomia de Brasília (CAsB), fundado em 1986, reúne um grupo de grandes admiradores da Astronomia, sendo constituído de astrônomos amadores, alguns com cursos extensivos em astronomia, e um grupo de consultores formados por profissionais da área, de reconhecido nome junto a comunidade científica brasileira. Leia o artigo completo com foto de observação astronômica clicando em "leia mais".



O Clube de Astronomia de Brasília (CAsB) é uma associação sem fins lucrativos que tem como objetivo a pesquisa, o ensino e a divulgação da ciência astronômica. 
Além de realizar um trabalho intenso de divulgação da Astronomia, o CAsB promove palestras, cursos, observações públicas e esclarecimentos sobre eventos astronômicos por meio da imprensa, fazendo também o acompanhamento de fenômenos celestes de grande interesse, como a passagem de cometas, fenômenos de Marte, Mercúrio e outros planetas. 

O Clube também realiza uma grande quantidade de observações abertas ao público com a instalação de telescópios para utilização dos convidados em geral.

Para associar-se ao Clube de Astronomia de Brasília

Não há pré-requisitos para ser sócio, basta apenas vontade de aprender e compartilhar o conhecimento astronômico.

Tendo esse interesse, o admirador da Astronomia deve preencher uma ficha de filiação disponível no sítio do Clube de Astronomia d e Brasília e efetuar o pagamento da taxa de inscrição (R$50,00) e da anuidade, que ajudam a manter as atividades do Clube (manter o site do clube na internet, confecção de material para divulgação, pagamento das demais questões administrativas e obrigações fiscais).

“O principal é que sendo sócio você estará contribuindo diretamente para a divulgação da astronomia no Brasil!”

É possível também participar da lista do CAsB. Para siga o link
http://br.groups.yahoo.com/group/casbnet/ e cadastre-se, ou envie um email para casbnet-subscribe@yahoogrupos.com.br dizendo porque você quer fazer parte da lista.
Para conhecer o Clube de Astronomia de Brasília e obter maiores informações sobre as atividades abertas ao público viste o sítio http://www.casb.org.br.

Fotos de Astronomia do CAsB

No site do Clube de Astronomia de Brasília o admirador dos fenômenos astronômicos encontra um link para admirar as mais belas e curiosas fotos postadas por astrônomos profissionais e amadores.

Abaixo uma imagem postada no site do CAsB sobre a conjunção Vênus Lua ocorrida em 08 de setembro de 2013.

Imagem postada no site do CAsB

Nave Cassini capta imagem incrível de Saturno

Os anéis de Saturno parecem formar um majestoso arco de todo o planeta nesta imagem da nave espacial Cassini. Esta visão é do lado iluminado dos anéis, a cerca de 17 graus acima da linha dos anéis. A imagem foi tirada pela nave espacial Cassini, com uma câmera de grande angular, em 15 de junho de 2013, utilizando um filtro espectral sensível aos comprimentos de onda do infravermelho. Veja a foto e leia o artigo completo clicando em "leia mais".

Arco em todo o planeta Saturno

Os anéis de Saturno parecem formar um majestoso arco de todo o planeta nesta imagem da nave espacial Cassini. Esta visão é do lado iluminado dos anéis, a cerca de 17 graus acima da linha dos anéis. A imagem foi tirada pela nave espacial Cassini, com uma câmera de grande angular, em 15 de junho de 2013, utilizando um filtro espectral sensível aos comprimentos de onda do infravermelho.


 

O ponto de vista foi captado a uma distância de cerca de 1.100 km de Saturno. A escala da imagem é 60 quilômetros por pixel.

A missão Cassini-Huygens é um projeto cooperativo da Nasa, da Agência Espacial Europeia e a Agência Espacial Italiana. O Laboratório de Propulsão a Jato, uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, administra a missão para sob a Direção da NASA Ciência, Washington, DC. A sonda Cassini e suas duas câmeras de bordo foram projetados, desenvolvidos e montados no JPL. O centro de operações de imagem é baseado no Instituto de Ciência Espacial em Boulder, Colorado.

Para mais informações sobre a missão Cassini-Huygens visite http://www.nasa.gov/cassini  e  http://saturn.jpl.nasa.gov .

Fonte: Nasa USA http://www.nasa.gov/content/arc-across-the-planet-saturn/

Crédito da imagem: NASA / JPL-Caltech / Space Science Institute

O que é uma Nebulosa

As nebulosas são nuvens de poeira, hidrogênio e plasma. São constantemente regiões de formação estelar, como a Nebulosa da Águia. Esta nebulosa forma uma das mais belas e famosas fotos da NASA, "Os Pilares da Criação". Como o processo de formação das estrelas é muito violento, os restos de materiais lançados ao espaço por ocasião da grande explosão formam um grande número de planetas e de sistemas planetários. Veja quais são os tipos de nebulosa com imagens incríveis clicando em "leia mais".
Tipos de nebulosasNebulosas de emissão
 
Nebulosa Órion

 
Nebulosas de emissão são nuvens de gás com temperatura alta. Os átomos na nuvem são energizados por luz ultravioleta de uma estrela próxima e emitem radiação quando decaem para estados de energia mais baixos (luzes de néon brilham praticamente da mesma maneira). Nebulosas de emissão são geralmente vermelhas, por causa do hidrogênio, o gás mais comum do Universo e que comumente emite luz vermelha.


Nebulosas de reflexão
 
Nebulosas de reflexão são nuvens de poeira que simplesmente refletem a luz de uma estrela ou estrelas próximas. Nebulosas de reflexão são geralmente azuis porque a luz azul é espalhada mais facilmente. Nebulosas de emissão e de reflexão são geralmente vistas juntas e são às vezes chamadas de nebulosas difusas.


Nebulosas escuras
 
Nebulosa Cabeça de Cavalo
 

 
Existem também as nebulosas escuras, elas são nuvens de gás e poeira que impedem quase completamente a luz de passar por elas, são identificadas pelo contraste com o céu ao redor delas, que é sempre mais estrelado ou luminoso. Elas podem estar associadas à regiões de formação estelar. Exemplos são a nebulosa saco de carvão e a nebulosa cabeça de cavalo.


Nebulosas planetárias



Nebulosa Olho de Gato


Nebulosa Esquimó
 
As nebulosas planetárias receberam esse nome de William Herschel porque quando foram vistas ao telescópio pela primeira vez, elas se pareciam com um planeta, posteriormente se descobriu que elas eram causadas por material ejetado de uma estrela central. Este material é iluminado pela estrela central e brilha, podendo ser observado um espectro de emissão. A estrela central normalmente termina como uma anã branca.


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre http://pt.wikipedia.org/wiki/Nebulosa

A nebulosa da Caverna - SH2-155

A imagem que você vai ver exibe uma das mais complexas nebulosas de que é possível obter uma imagem de boa qualidade; A nebulosa é chamado SH2-155 (também conhecida como o Caldwell 9 ou a Nebulosa Cave).
A região da nebulosa é muito complexa, contendo várias nebulosas diferentes e de vários formatos. Leia o artigo completo com foto da nebulosa clicando em "leia mais".


A região da nebulosa é muito complexa, contendo várias nebulosas diferentes e de vários formatos. Em primeiro lugar, temos uma nebulosa escura, mas excepcionalmente brilhante com emissão difusa, que, neste caso, está envolta por espessos bolsões de poeira interestelar. Somente ela tem um raio de cerca de 35 anos-luz.

Para colocar isso em perspectiva, o sistema planetário mais próximo da Terra - o sistema de estrelas triplas Alpha Centauro – está localizado a mais de 4 anos-luz da Terra. Luz que poderia ir de nosso sistema solar a Alpha Centauri e voltar quatro vezes antes da luz fazer uma viagem só de ida a partir de um lado da nebulosa SH2-155 para o outro.

A região também possui formação de estrelas que tem uma forma crescente. Ela é composta de moléculas de hidrogénio duplamente ionizadas. Essa ionização é causada por estrelas embutidas em Cepheus B; uma nuvem molecular localizada na periferia da região. Duas em particular, chamadas HD 217061 e HD 217086, são responsáveis ​​pela maior parte do trabalho.

Dentro desta região, podemos ver uma nebulosa de reflexão, uma nebulosa de emissão e uma nebulosa escura. Todas elas estão localizados cerca de 2.400 anos-luz de distância na constelação de Cepheus.

Fonte: From Quartk to Quasares
http://www.fromquarkstoquasars.com/astronomy-photo-of-the-day-92213-the-cave-nebula-sh2-155/

A estrela ardente

Esta nova imagem, tirada pela NASA / ESA (Agência Espacial Europeia) do Hubble Space Telescope, mostra a estrela HD 184738, também conhecida como estrela de hidrogênio deCampbell. Está rodeada por nuvens de gás avermelhado- os tons de vermelho e laranja de fogo são causadas por gases incandescentes, incluindo hidrogênio e nitrogênio. Leia o artigo completo com foto da estrela clicando em "leia mais".

HD 184738 está no centro de uma pequena nebulosa planetária. A própria estrela é conhecida como uma [WC] estrela,uma classe muito raraparecida com seus homólogos mais maciços:Wolf-Rayet. Estas estrelas foram batizadas em homenagem adois astrônomos franceses, Charles Wolf e GeorgesRayet, que primeiro as identificouem meados do século XIX.


Wolf-Rayet são estrelas quentes, talvez 20 vezes mais massivasque o Sol, que continuam expelindo materiais e perdendo massa. As [WC] estrelas são bastante diferentes: elas são de baixa massa estrelas semelhantes ao Sol, no final de suas vidas.Embora essas estrelas tenha ejetado recentemente muitoda sua massa original, o quente núcleo estelar ainda está perdendomassa a um ritmo elevado, criando um vento quente. São estes ventos que fazem com que se assemelham Wolf-Rayet.

No entanto, os astrônomos podem observar mais de perto a composição dessesventos para contar as estrelas separadas; [WC] Estrelas são identificadas pelo carbono e oxigênioem seus ventos. Algumasverdadeiras estrelas Wolf-Rayet são ricos em nitrogênio, ao contrário de outras, mas isso é muito raro entreos seus homólogos de baixa massa.

HD 184738, que aparece nesta imagem, também é muito brilhante na parte infravermelha do espectro, e é rodeada por pó muito semelhante ao material formado a partir da terra. A origem deste é incerta.

FONTE: ESA Agência Espacial Europeia http://www.esa.int/Highlights/Week_In_Images_16_20_September_2013
 

Colisão cósmica explica explosão misteriosa, a Quilonova

Durante a Quilonova, dois objetos muito densos, como duas estrelas de nêutrons (restos de estrelas que explodiram em uma supernova), se chocam.
Quilonova: resultado desse fenômeno batizado de quilonova é cerca de 1.000 vezes mais brilhante do que a explosão de uma estrela típica, chamada de nova. Leia o artigo completo com foto clicando em "leia mais".


São Paulo - O Telescópio Espacial Hubble, da NASA, desvendou um mistério ao descobrir um novo tipo de explosão cósmica, a Quilonova. Durante o evento, dois objetos muito densos, como duas estrelas de nêutrons (restos de estrelas que explodiram em uma supernova), se chocam. 
 
 
O Hubble conseguiu captar a bola de fogo enquanto ela perdia sua luz após uma breve explosão de raios gama (GRB). O fenômeno aconteceu em uma galáxia a 4 bilhões de anos-luz da Terra.
 
Os dados foram analisados por cientistas da Universidade de Leicester, no Reino Unido. A observação resolveu o mistério das explosões de raios gama curtos.

Explosões de raios gama são as explosões mais intensas já detectadas. São flashes de radiação de alta energia que emitem tanta energia em um segundo quanto o Sol emitirá em toda sua vida de 10 bilhões de anos.

Essas explosões surgem de direções aleatórias no espaço e podem ser longas e curtas. Os cientistas já sabem que as explosões de raios gama longas são produzidas pelo colapso de estrelas muito grandes. Mas as rajadas curtas ainda eram um mistério para a astronomia.
Os novos dados permitiram a identificação de que as emissões de raios gama de curta duração acontecem quando um par de estrelas de nêutrons superdensas em um sistema binário entra em espiral e colide.

Também pode acontecer quanto uma estrela de nêutrons colide com um buraco negro. Nos milissegundos finais antes da explosão, as duas estrelas se fundem e ejetam um material altamente radioativo, que se aquece e se expande, emitindo um clarão de luz muito rápido.

O resultado desse fenômeno batizado de quilonova é cerca de 1.000 vezes mais brilhante do que a explosão de uma estrela típica, chamada de nova. Este evento acontece quando há erupção de uma anã branca.

Essa colisão de corpos densos também pode emitir gases ricos em nêutrons, que rapidamente formam elementos pesados, como outro e platina. Por isso, a descoberta pode lançar uma luz sobre a origem de elementos pesados.

FONTE: EXAME.COM Vanessa Daraya, de INFO
http://exame.abril.com.br/ciencia/noticias/colisao-cosmica-explica-explosao-misteriosa-a-quilonova

Telescópio registra em detalhes a Nebulosa de Camarão

O Observatório do Paranal, no Chile, registrou a imagem mais nítida já feita da Nebulosa do Camarão, conhecida pelo nome formal IC 4628. Situada a cerca de 6 mil anos-luz da Terra, na constelação do Escorpião, o brilhante amontoado de estrelas é uma extensa região cheia de gás e nodos de poeira escura onde se formam estrelas. Leia o artigo completo com foto clicando em "leia mais".



Estas nuvens de gás são regiões de formação estelar que produzem jovens estrelas brilhantes e quentes. Na luz visível, estas estrelas aparecem-nos de cor azul-esbranquiçada, mas emitem igualmente intensas quantidades de radiação noutras partes do espectro eletromagnético - nomeadamente no ultravioleta.​


É na radiação ultravioleta que as estrelas fazem com que as nuvens de gás brilhem. Esta radiação arranca os elétrons aos átomos de hidrogénio, que seguidamente se recombinam, libertando energia sob a forma de luz. Quando este processo ocorre, cada elemento químico emite radiação em determinadas cores – no caso do hidrogénio, a cor predominante é a vermelha.

A Nebulosa do Camarão tem cerca de 250 anos-luz de dimensão, cobrindo uma área no céu equivalente a quatro vezes a lua cheia. Apesar deste tamanho enorme, tem sido frequentemente negligenciada pelos observadores por ser tão tênue e também porque a maioria da sua radiação é emitida a comprimentos de onda para os quais o olho humano não é sensível. A nebulosa é também conhecida pelo nome de Gum 56, em honra do astrónomo australiano Colin Gum, que publicou um catálogo de regiões HII em 1955 – a IC 4628 é um exemplo de uma região HII.

No decorrer dos últimos milhões de anos, esta região do céu formou muitas estrelas, tanto individualmente como em enxames. Existe um grande enxame estelar disperso chamado Collinder 316, espalhado por quase toda a imagem. Este enxame faz parte de um conjunto muito maior de estrelas muito quentes e luminosas. Vemos também muitas estruturas escuras ou cavidades, donde o material interestelar foi soprado pelos ventos poderosos gerados pelas estrelas quentes da vizinhança.
 

Descoberta Galáxia que é um verdadeiro "enigma" desde o big bang

Uma nova galáxia que fabrica estrelas a uma velocidade 2 mil vezes mais rápida do que a Via Láctea foi descoberta pelo telescópio da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). Chamada de HFLS3 e observada quando o Universo tinha menos de 1 bilhão de anos, ela é apenas um ponto na imagem capturada pelo telescópio espacial, de acordo com comunicado da ESA nesta quarta-feira. Leia artigo completo com foto clicando em "leia mais".


Uma nova galáxia que fabrica estrelas a uma velocidade 2 mil vezes mais rápida do que a Via Láctea foi descoberta pelo telescópio da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês). Chamada de HFLS3 e observada quando o Universo tinha menos de 1 bilhão de anos, ela é apenas um ponto na imagem capturada pelo telescópio espacial, de acordo com comunicado da ESA nesta quarta-feira.


Contudo, de acordo com pesquisadores, a aparência pouco "pomposa" desta galáxia não deve servir como motivo de decepção já que esta "pequena mancha é na realidade uma fábrica de estrelas que transforma furiosamente o gás em novas estrelas".

Apesar de sua "juventude", a galáxia recém-descoberta tinha então uma massa similar a da Via Láctea na atualidade, e, por este motivo, os pesquisadores acreditam que, com outros 13 bilhões de anos de crescimento, ela poderia ter se transformado na "galáxia de maior massa conhecida no Universo".

Essa dedução implica em um enigma pois, segundo as teorias atuais sobre a evolução das galáxias, nenhuma deveria ter essa massa em um curto período de tempo - em escala espacial - desde a explosão do Big Bang.

O que chamou a atenção dos cientistas foi o intenso brilho e também a cor vermelha desta galáxia quando comparada com outras como ela. Os especialistas defendem que se trata de uma "galáxia com foco estelar", ou seja, uma fábrica cósmica que produz o que depois se transforma em gerações de galáxias, estrelas e a maior parte da matéria conhecida. Os especialistas sabiam que existiam, mas nunca tinham descoberto nenhuma com idade tão avançada depois do Big Bang.

Fonte: Hystory http://noticias.seuhistory.com/descoberta-galaxia-que-e-verdadeiro-enigma-desde-o-big-bang

Clima espacial causa interferência na TV

Da próxima vez em que a programação da sua TV passar por problemas na transmissão, pense, antes de xingar a emissora do programa, que o culpado pode estar no espaço. Segundo estudo do Massachusetts Institute of Tecnology (MIT), nos Estados Unidos, e divulgado nesta terça-feira (17) no periódico científico Space Weather, o clima espacial afeta o sinal de satélites.


O clima espacial é diretamente afetado por atividades ocorridas na superfície do Sol. Assim, basta que o principal astro de nosso Sistema Solar sofra uma erupção para que partículas carregadas de energia sejam disparadas rumo à Terra e afetem satélites localizados em sua órbita, produzindo falhas em transmissões de TV, por exemplo.


Os satélites da órbita terrestre guardam equipamentos eletrônicos altamente sensíveis. Esse conteúdo fica protegido por uma cobertura especialmente criada para resistir à radiação solar por, em média, 15 anos.

Contudo, por vezes, essa cobertura pode acabar ficando gasta com o tempo —deixando o satélite vulnerável às intempéries do Sol.

O estudo do MIT buscou entender em que tipo de situação climática espacial essas falhas tornam-se mais possíveis de ocorrer.

Para isso, o time de pesquisadores analisou 26 falhas ocorridas ao longo de 16 anos em oito dos satélites geoestacionários localizados na órbita terrestre, relacionando-as ao clima espacial que vigorava no momento dos incidentes.

A relação apontou que a maioria dessas falhas ocorreu em momentos de declínio do ciclo solar, épocas marcadas por grande atividade do Sol e liberação de elétrons altamente energéticos, como a que passamos atualmente.

Os cientistas acreditam que esse fluxo de partículas disparadas pelo Sol tenha se acumulado nos satélites ao longo dos anos, danificando a cobertura que protege seus equipamentos e, consequentemente, seu interior.

Fonte: UOL, São Paulo http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/09/18/tv-falhando-na-novela-ou-futebol-clima-espacial-pode-ser-o-culpado.htm

Lançada a primeira cápsula espacial privada

A primeira cápsula espacial privada foi lançada esta tarde com destino à Estação Espacial Internacional, anunciou a NASA. Na sua viagem inaugural em missão de demonstração, a nave comercial Cygnus, da parceira comercial da NASA, Orbital Sciences, transportou apenas carga para a Estação Espacial Internacional - ISS. Leia artigo completo com vídeo do lançamento.


A Cygnus foi levada para órbita a bordo do foguete de dois andares Antares da Orbital Sciences, lançado cerca das 14h58 GMT a partir do centro de voos de Wallops, perto da costa da Virgínia. 
Já em órbita, a Cygnus separou-se do Antares e abriu duas velas solares usadas para recarregar as baterias da cápsula, num processo que durou 20 minutos.

A cápsula automática viaja agora em órbita a uma velocidade de 17,500 mph.

A acoplagem da Cygnus com a Estação Espacial Internacional (EEI) está prevista para domingo 22 de setembro, com o percurso da cápsula a ser acompanhado a partir do centro de operações na Terra.

Durante o vôo serão realizados diversos testes aos sistemas da Cygnus, até ser dada autorização para aproximação e acoplagem à EEI.

A cápsula da Orbital Sciences transporta 589 Kg de carga, incluindo alimentos e roupa para a tripulação da Expedição 37 atualmente a bordo da EEI.

Serão os astronautas a comandar a acoplagem final da Cygnus com a EEI, capturando a cápsula através do braço robótico.



Graça Andrade Ramos, RTP
Fonte: RTP Notícias http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=681474&tm=7&layout=121&visual=49
 

Voyager captura sons do espaço interestrelar; ouça

A sonda Voyager da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) capturou e enviou para a Terra sons do espaço interestelar. Ouça os sons.



A sonda Voyager da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) capturou e enviou para a Terra sons do espaço interestelar.

Ouça os sons:

A sonda é o primeiro objeto a deixar o Sistema Solar. A Agência confirmou que a Voyager 1 cruzou a heliopausa, região entre o plasma solar e o plasma interestelar que é considerada a "fronteira" do nosso sistema planetário, no dia 25 de agosto de 2012.


Fonte: FOLHA.COM http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/2013/09/1343167-voyager-captura-sons-do-espaco-interestrelar-ouca.shtml

Galáxia IC 2560 - brilho intenso e emissão de elementos

Localizada a mais de 110 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Antlia (A Bomba de Ar) está a galáxia espiral IC 2560, mostrada aqui numa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das agências espaciais NASA e ESA.

ESA/Hubble & NASA
Acknowledgement: Nick Rose

  
A essa distância ela é considerada uma galáxia espiral relativamente próxima, e é parte do Aglomerado Antlia – um grupo com mais de 200 galáxias que fica unido pela gravidade de seus membros. Esse aglomerado é incomum, diferente da maior parte dos aglomerados, ele não parece ter uma galáxia dominante.

Nessa imagem, é fácil registrar os braços espirais da IC 2560 e a sua estrutura barrada. Essa espiral é o que os astrônomos chamam de uma galáxia do tipo Seyfert-2, um tipo de galáxia espiral caracterizada por um núcleo extremamente brilhante e linhas de emissão de certos elementos, como o hidrogênio, o hélio, o nitrogênio e o oxigênio muito forte.

Acredita-se que o centro brilhante da galáxia é causado pela ejeção de grandes quantidades de gás super quente da região ao redor de seu buraco negro central.

Existe uma pequena história por trás do nome dessa constelação – Antlia foi originalmente chamada de antlia pneumática, pelo astrônomo francês Abbé Nicolas Louis de Lacaille, em honra à invenção da bomba de ar no século 17.

Estação Espacial Internacional - imagens ao vivo

Se você gosta de ver as mesmas imagens da Terra que os astronautas podem ver, acesse o link da NASA Ustream e veja imagens AO VIVO transmitidas direto da Estação Espacial Internacional - ISS.

Clique e acompanhe a viagem da ISS que orbita a Terra a cada 90 minutos: http://www.ustream.tv/channel/live-iss-stream



Além do vídeo você ouve as conversas dos astronautas com o controle da missão.

O vídeo ao vivo a partir da Estação Espacial Internacionalinclui vistas internas quando a tripulação é vistaem serviço e da Terraem outros momentos. O vídeo é acompanhado por áudio das conversas entre a tripulação e o controle da missão.

Este vídeo só está disponível quando a Estação Espacialestá em contato com o solo. Durante alguns períodos de "perda de sinal", os telespectadores vão ver uma tela azul. Uma vez que a estaçãoorbita a Terra uma vez a cada 90 minutos, ele experimenta um amanhecer ou um pôr do solaproximadamente a cada 45 minutos.

Quando a estação está no escuro, a imagem da câmera de vídeo externa pode aparecer em preto, mas às vezes pode proporcionar uma vista espetacular de raios ouluzes da cidade abaixo.

Veja também o local exato onde a Estação Espacial Internacional sobrevoa neste momento no site http://www.isstracker.com/.